Juventude urbana e redes sociais em Moçambique: a participação política dos conectados desamparados

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1 octobre 2019

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Dércio Tsandzana, « Juventude urbana e redes sociais em Moçambique: a participação política dos conectados desamparados », Comunicação e sociedade, ID : 10670/1.4d0zm5


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Résumé Pt En

Nos últimos 10 anos, os estudos sobre a participação política por intermédio das redes sociais marcam o debate na área dos estudos dos média. Em Moçambique, de forma particular, e no mundo, de forma geral, a juventude representa o centro galvanizador que encontra no uso das redes socias uma ferramenta quase ideal de expressão sobre as suas frustrações decorrentes da sua situação de gritante miséria social – desemprego e incerteza de vida constante a que os jovens se encontram expostos. Com o presente artigo, pretendemos analisar o papel das redes sociais, concretamente o Facebook, no engajamento político e social da juventude urbana em Moçambique, considerando um horizonte que abarca os últimos quatro anos, 2014-2017. Como resultado, concluímos que embora a sua expansão nos últimos anos, as redes sociais ainda não podem ser consideradas, no seu todo, como espaços que permitam uma efectiva participação política da juventude, decorrente do facto de a internet ser menos abrangente, por um lado, e do fraco interesse da juventude em questões políticas em Moçambique, por outro.

In the last 10 years, studies on political participation through social networks have marked the debate in the field of media studies. In Mozambique, particularly, and in the world, in general, youth represent the galvanizing centre that finds in the use of social networks an almost ideal tool of expression about their frustrations due to their situation of blatant social misery – unemployment and constant life uncertainty to which youth are exposed. With this article, we intend to analyse the role of social networks, specifically Facebook, in the political and social engagement of urban youth in Mozambique, considering a timeline that covers the last four years, 2014 to 2017. As a result, it is concluded that, despite the expansion of social networks in recent years, they cannot yet be considered as spaces for effective political participation by youth, due to the fact that the internet is less comprehensive, on the one hand, and the weak youth interest in political issues in Mozambique, on the other.

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