Viver o Carnaval, criar a vida: performance, política e artivismo nas ruas do Rio de Janeiro

Fiche du document

Date

2 décembre 2023

Type de document
Périmètre
Langue
Identifiant
Relations

Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/reference/issn/0104-7183

Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/reference/issn/1806-9983

Organisation

OpenEdition

Licences

https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ , info:eu-repo/semantics/openAccess




Citer ce document

Caroline Peres Couto, « Viver o Carnaval, criar a vida: performance, política e artivismo nas ruas do Rio de Janeiro », Horizontes Antropológicos, ID : 10670/1.5vvblu


Métriques


Partage / Export

Résumé Pt En

Ocupar a rua; promover e participar de um desfile de bloco de Carnaval, no Rio de Janeiro, têm conotações políticas que remontam à própria história da cidade. O deboche e a ofensiva contra governos e outras formas de opressão aparecem nas músicas, fantasias, comércios paralelos de bebidas e comidas, sobretudo nos desfiles não oficiais, que costumam denunciar abusos no controle burocrático da festa e investidas mercadológicas com anseios de privatizá-la – por exemplo, parcerias público-privadas têm tomado de assalto a folia momesca. Mas não só isso: o jogo da performance no Carnaval, o ativismo pós-manifestações de 2013, as revisões históricas e de linguagem nos permitem tecer, acerca desse evento, possíveis considerações sobre a emergência de estéticas da existência numa nova configuração do campo das lutas identitárias, assim como das políticas partidárias, da condução das gestões públicas, do sistema capitalista e das questões gerais do (sobre)viver na cáustica realidade da cidade.

Occupy street; promoting and participating in a Carnival block parade, in a public space, is a gesture with political connotations that invariably go back to the history of the city of Rio de Janeiro. Mokery and resistance against public power and the forms of oppression is expressed in musical compositions, fantasy and in unofficial parades, complaining the burocratics rules and the attempts to privatize the party, express in public-private partnerships that have taken account of King Momo’s festivity in the city. The performative play granted by Carnival, the activism post-demonstrations 2013, as historical and political review and political language, allowed us to yield potentials aesthetics of existence, in a new configuration of the field of identity struggles, as well as of party politics, the conceiving about the conduction of urban public administrations, about the capitalist system and about the possibilities of (sur)living in the caustic reality of the city.

document thumbnail

Par les mêmes auteurs

Sur les mêmes sujets

Sur les mêmes disciplines

Exporter en