PRÁTICAS DE SEGREGAÇÃO E RESISTÊNCIA NAS ORGANIZAÇÕES: UMA ANÁLISE DISCURSIVA SOBRE OS “ROLEZINHOS” NA CIDADE DE BELO HORIZONTE (MG)

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2016

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RAM. Revista de Administração Mackenzie



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MARCO CÉSAR RIBEIRO NASCIMENTO et al., « PRÁTICAS DE SEGREGAÇÃO E RESISTÊNCIA NAS ORGANIZAÇÕES: UMA ANÁLISE DISCURSIVA SOBRE OS “ROLEZINHOS” NA CIDADE DE BELO HORIZONTE (MG) », RAM. Revista de Administração Mackenzie, ID : 10670/1.6ge3ib


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"Objetivo: O objetivo do artigo é compreender como os discursos da mídia eletrônica apresentam reflexos e refrações das práticas de resistência dos jovens nos espaços organizacionais dos shopping centers. Essas práticas são denominadas atualmente “rolezinhos”. Originalidade/lacuna/relevância/implicações: Considerando os espaços urbanos produzidos socialmente e as cidades como palcos práticos e discursivos de dinâmicas simbólicas segregatórias, analisamos os processos de ocupação dos shopping centers – intitulados pela mídia eletrônica de “rolezinhos” – na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, por jovens da periferia. Principais aspectos metodológicos: Adotamos a análise de discurso francesa como base metodológica da pesquisa. O corpus de análise é constituído por discursos presentes em 15 portais eletrônicos de notícias sobre a cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, que produziram, durante o ano de 2013, 18 reportagens sobre a ocupação coletiva de shopping centers por jovens da periferia. Síntese dos principais resultados: As práticas de resistência ampliam as fronteiras dos espaços organizacionais, na medida em que deslocam pontos de controle das ações dos sujeitos e questionam a construção do shopping center como espaço organizacional de segregação avesso a grupos sociais desfavorecidos, enfatizando o potencial de resistência e de ressignificação de grupos marginalizados nessas organizações. Principais considerações/conclusões: Entendemos os “rolezinhos” como questionamento dos limites do espaço organizacional que produziram deslocamentos das fronteiras das organizações. Eles são efeitos de alterações de relações de forças socioeconômicas que estavam na rua e, quando expandidas para espaços organizacionais, provocaram tensões que continuam latentes, pois a rua continua sua dinâmica e novamente questionará essas fronteiras."

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