Mobilização, conflitos e reconhecimento do território: comunidades quilombolas na Ilha do Marajó, Brasil

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1 mai 2018

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Pierre Teisserenc et al., « Mobilização, conflitos e reconhecimento do território: comunidades quilombolas na Ilha do Marajó, Brasil », Revista Crítica de Ciências Sociais, ID : 10670/1.6ivyjs


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Neste artigo discute-se a implementação de um dispositivo da Constituição Brasileira de 1988 para reparar a situação de injustiça histórica vivida pelas comunidades quilombolas de Salvaterra, Ilha de Marajó, enquanto oportunidade de uma mobilização de caráter identitário para reivindicar o reconhecimento de direitos sociais. Como o poder local não se compromete com essa implementação, mas ao mesmo tempo é interpelado quanto a tomar medidas concretas no território, resultam então tensões e conflitos manifestos nas esferas política e religiosa. As estratégias dos Quilombolas face às autoridades locais, religiosas e políticas, visando reconhecimento diferenciado, contribuem para uma politização dos desafios locais, embora o dispositivo constitucional acionado não ofereça meios para que a mobilização ponha em causa um sistema de dominação tradicional no qual se assenta o poder local.

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