Raza, género y espacio: las mujeres negras y mulatas negocian su lugar en la Habana durante la década de 1830

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10 août 2018

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Luz M. Mena, « Raza, género y espacio: las mujeres negras y mulatas negocian su lugar en la Habana durante la década de 1830 », Revista de Estudios Sociales, ID : 10670/1.7ddn58


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Las mujeres negras y mulatas de La Habana de las décadas de 1830 y 1840 “negociaron” su lugar en la sociedad Habanera. Ellas negociaron su inserción en todos los espacios de la ciudad, desde los públicos, como los espacios de la ley, hasta los más íntimos, como los espacios que forjaron con su propia sexualidad. En gran parte estas negociaciones estuvieron enmarcadas dentro de su papel decisivo como agentes mediadoras entre negros y blancos: como esposas, amantes, maestras, nodrizas, cuidanderas y sirvientas, pero también como dueñas de propiedad, empresarias y perseguidoras de sus propias causas legales. Ellas negociaron su participación social y económica en la ciudad a través de sus prácticas diarias, a menudo al margen de reglas urbanas y de tradiciones sociales. Estas prácticas estuvieron en tenso y continuo diálogo con los discursos de las elites modernizadoras tanto criollas como peninsulares. Tales reformadores, que consideraron la creciente participación de estas mujeres en la vida diaria como uno de los aspectos más desordenados de la ciudad, desarrollaron fuertes discursos de orden social y reformas urbanas con el propósito de disciplinar la ciudad en crecimiento. Muchos de estos discursos estuvieron orientados a establecer límites sociales y raciales más claramente delineados (y racionalizados) que trataran de contener, si no las actividades mismas de estas mujeres, por lo menos su influencia en la población capitalina. Fue en este diálogo, siempre desigual y muchas veces violento, que se fue dibujando la geografía moderna de La Habana.

Black and mulatto women “negotiated” their place in Havana’s society in the 1830s and 40s. They negotiated their insertion in every space of the city, from the most public ones, like the spaces of the law, to the most intimate ones, like those forged through their own sexuality. To a great extent, these negotiations were framed within their decisive role as mediating agents between blacks and whites: as wives, lovers, teachers, wet nurses, caretakers and servants, but also as property owners, entrepreneurs and pursuers of their own legal causes. They negotiated their social and economic inclusion by means of their daily activities, often at the margins of urban regulations and social traditions. These practices engaged in a continuous and tense “dialog” with the discourses of the Creole and Peninsular modernizing elites. These reformers, who considered these women’s growing participation in the daily life of the city one of the most worrisome and disorderly elements in the city, developed strong discourses of social order and urban reforms to discipline the growing city. Many of these discourses were oriented to establish clearer and more rationalized social and racial boundaries that would try to contain, if not the activities of these women, at least their influence on the population. It was within this dialog, never equal and often violent, that the modern geography of Havana was drawn.

As mulheres negras e mulatas de Havana nas décadas de 1830 e 1840 “negociaram” seu lugar na sociedade Havaneira. Negociaram sua inserção em todos os espaços da cidade, desde os espaços públicos, como os referentes à lei, até os mais íntimos, como os que forjaram com sua própria sexualidade. Em grande parte as negociações estiveram estruturadas pelo papel decisivo das mulheres como agentes mediadores entre brancos e negros: como esposas, amantes, mestras, amas-de-leite, babás e serventes, mas também como donas da propriedade, empresárias e perseguidoras de suas próprias causas legais. Elas negociaram sua participação social e econômica na cidade através de suas práticas diárias, freqüentemente à margem das regras urbanas e das tradições sociais. Estas práticas estiveram em tenso e contínuo “diálogo” com os discursos das elites modernizadoras tanto criollas (Homens Bom) como Peninsulares. Tais reformadores, que consideraram a crescente participação destas mulheres na vida diária como uns dos aspectos mais desordenados da cidade, desenvolveram fortes discursos de ordem social e reformas urbanas com o propósito de disciplinar a cidade em crescimento. Muitos desses discursos estiveram orientados a estabelecer limites sociais e raciais claramente delineados (e racionalizados) que tentaram “conter”, não só as atividades mesmas destas mulheres, mas também sua influência na população da capital. Foi neste diálogo, sempre desigual e muitas vezes violento, que se foi desenhando a geografia moderna de Havana.

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