Mudanças em dez anos das desigualdades sociais em saúde dos idosos brasileiros (1998-2008)

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2012

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Revista de Saúde Pública



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Maria Fernanda Lima-Costa et al., « Mudanças em dez anos das desigualdades sociais em saúde dos idosos brasileiros (1998-2008) », Revista de Saúde Pública, ID : 10670/1.bv0b7b


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"OBJETIVO: Analisar mudanças nos diferenciais por renda nas condições desaúde e no uso de serviços de saúde por idosos brasileiros.MÉTODOS: Foram analisadas amostras representativas da população brasileiracom 60 anos ou mais em 1998 e 2008 (n = 27.872 e 41.198, respectivamente),oriundas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. As variáveisconsideradas foram renda mensal domiciliar per capita, autoavaliação dasaúde, capacidade funcional, consultas médicas e hospitalizações nos 12 mesesprecedentes e uso exclusivo do Sistema Único de Saúde. A análise dos dadosfoi baseada em estimativas de prevalência e em razões de prevalência obtidaspor meio da regressão de Poisson.RESULTADOS: Em 1998 e 2008, as prevalências ajustadas por idade e sexoda autoavaliação da saúde como ruim, do comprometimento da mobilidadee da incapacidade para realizar atividades da vida diária apresentaramfortes gradientes com o quintil da renda domiciliar per capita, com piorperformance entre aqueles com renda mais baixa. As razões de prevalênciaajustadas por idade e sexo entre o quintil inferior (mais pobres) e o superior(mais ricos) de renda permaneceram estáveis para pior autoavaliação dasaúde (RP = 3,12 [IC95% 2,79;3,51] em 1998 e 2,98 [IC95% 2,69;3,29] em2008), comprometimento da mobilidade (RP = 1,54 [IC95% 1,44;1,65 e 1,69[IC95% 1,60;1,78], respectivamente) e incapacidade para realizar atividadesda vida diária (RP = 1,79 [IC95% 1,52;2,11] e 2,02 [IC95% 1,78;2,29],respectivamente). Observou-se redução das disparidades por renda narealização de três ou mais consultas médicas e no uso exclusivo do SistemaÚnico de Saúde. Não foram observadas desigualdades entre os extremos derenda na ocorrência de hospitalizações no mesmo período.CONCLUSÕES: Apesar da redução das desigualdades por renda de indicadoresdo uso de serviços de saúde, a magnitude das disparidades nas condições desaúde não diminuiu. São necessários estudos longitudinais para um melhorentendimento da persistência dessas desigualdades entre idosos brasileiros."

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