A simple overflow? Environmental Coloniality in Francoist Spain (1950-1979) Um simples transbordo? Colonialidade Ambiental na Espanha Franquista (1950-1979) En Pt

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17 décembre 2021

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Pablo Corral-Broto et al., « A simple overflow? Environmental Coloniality in Francoist Spain (1950-1979) », HAL-SHS : histoire, ID : 10.21814/perspectivas.3564


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Résumé En Pt

This article analyzes the emergence of the critique of the "environmental coloniality" of Spain's Francoist dictatorship, and how it connected to the foundation of several environmental injustice struggles in Spain. This coloniality can be observed in contemporary critiques of "internal colonialism", which arose during the 1970s. Green intellectuals, such as Mario Gaviria, went as far as to describe three types of environmental colonialism based on classic colonialism: space colonialism, energy colonialism and extractivism. In this article we argue that the Spanish case illustrates that the global colonial system implies a certain capacity for reversibility. In comparison to liberal democracies, the environmental coloniality of a fascist regime involves more violence and repression in the coloniality of power, knowledge, and being. Such reversibility, along with the old patterns of environmental coloniality, prompts historians to criticize the rhetoric of European economic miracles and high-modernity through the lens of decolonial environmental history. We can describe the concept of environmental coloniality from three perspectives. First is the conceptualization of the environment as an object of capitalist appropriation of scientific processes overseen by the State. This perspective can be described in terms of the commodification of nature. Secondly, and related to this first element, is the coercive nature of a fascist state that annuls any decision-making processes or social participation in the field of environmental management. Finally is a fascist state's violent repression of any form of social contestation. From these three perspectives we can conclude that environmental coloniality gave rise to a cycle of struggles for the defense of land, water, and community life; these struggles can be considered decolonial, because they proposed an alternative model to the authoritarianism of the fascist state.

Este artigo analisa o surgimento da crítica à "colonialidade ambiental" da ditadura franquista espanhola, e como esta se ligava à fundação de várias lutas de injustiça ambiental em Espanha. Esta colonialidade pode ser observada nas críticas contemporâneas ao "colonialismo interno", que surgiram durante a década de 1970. Intelectuais verdes, tais como Mario Gaviria, chegaram ao ponto de descrever três tipos de colonialismo ambiental baseado no colonialismo clássico: colonialismo espacial, colonialismo energético e extractivismo. Neste artigo argumentamos que o caso espanhol ilustra que o sistema colonial global implica uma certa capacidade de reversibilidade. Em comparação com as democracias liberais, a colonialidade ambiental de um regime fascista envolve mais violência e repressão na colonialidade do poder, do conhecimento, e do ser. Tal reversibilidade, juntamente com os velhos padrões de colonialidade ambiental, leva os historiadores a criticar a retórica dos milagres económicos europeus e da alta modernidade através da lente da história ambiental descolonial. Podemos descrever o conceito de colonialidade ambiental a partir de três perspectivas. A primeira é a conceptualização do ambiente como um objecto de apropriação capitalista dos processos científicos supervisionados pelo Estado. Esta perspectiva pode ser descrita em termos da mercantilização da natureza. Em segundo lugar, e relacionado com este primeiro elemento, está a natureza coerciva de um Estado fascista que anula qualquer processo decisório ou participação social no campo da gestão ambiental. Finalmente, é a repressão violenta de um Estado fascista sobre qualquer forma de contestação social. A partir destas três perspectivas podemos concluir que a colonialidade ambiental deu origem a um ciclo de lutas pela defesa da terra, da água e da vida comunitária; estas lutas podem ser consideradas descoloniais, porque propuseram um modelo alternativo ao autoritarismo do Estado fascista.

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