Ocidente

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2017

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Marcello Messina et al., « Ocidente », HAL-SHS : histoire, philosophie et sociologie des sciences et des techniques, ID : 10670/1.d0hcku


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OCIDENTE Redigimos esse texto na cidade de Rio Branco, no Estado do Acre, a capital mais ocidental do Brasil, situada na Região Norte. Contudo, para aproximar-nos tanto ao Ocidente quanto ao Norte globais sem ultrapassar a fronteira nacional, precisaríamos percor-rer vários milhares de quilômetros em direção sul-oriental, até chegar ao Sudeste Metropolitano, centro nevrálgico do país. E depois, desde esse "embrião de uma futura megalópole", onde "se localiza o maior parque industrial da América Latina", teríamos a opção de viajar por 8.000 km rumo a nordeste, para finalmente chegar à Europa, cuja cultura, conforme um livro para as escolas que chegou às nossas mãos, "é ocidental, baseada no alfabeto latino, nas religiões judaico-cristãs e na idéia de progresso ou desenvolvimento material". Ou alternativamente, poderíamos ficar ainda dentro das fron-teiras nacionais, e visitar o Sul, cuja cultura, segundo outro manual escolar, é "muito influenciada pelos hábitos e costumes dos imigrantes europeus", o que acompanha as "maiores taxas de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)" do país. Aliás, vários guias turísticos online mostram que tanto o Sul quanto o Sudeste estão cheios de "cidades incríveis que vão fazer você se sentir na Europa sem precisar cruzar o oceano". Pomerode (SC), aparentemente, "preserva até hoje o estilo germânico de ser", enquanto "nem parece que Holambra fica em São Paulo", já que "encanta a todos com sua variedade botânica, além da arquitetura e cultura inspiradas na Holanda", e que, portanto, "é um lugar tranquilo para quem ama passear".

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