Les inégalités et les discriminations portant sur les femmes âgées sont peu documentées dans la littérature. La problématique est cependant massive et dramatique pour des millions de femmes. Tout semble confiné à une invisibilité de leur détresse. Ces problématiques persistent dans les pays occidentaux, économiquement développés, mais tendent à s’atténuer sans disparaître pour autant. Elles n’ont rien à voir, cependant, avec celles rencontrées dans nombre de pays où les inégalités de genre acquises, côtoient un niveau de vie et des attendus familiaux et religieux défavorables aux femmes notamment âgées. Ailleurs, leur misère est aggravée par les guerres et les déplacements de population. Nous examinons dans cet article les ressorts qui sous-tendent leur discrimination. Nous pointons la nécessité de la constitution d’un droit international pour pallier ces situations qui tendent à s’aggraver dans certains pays. En matière de santé, on assiste actuellement dans de nombreux pays à une détérioration des structures de soins destinés aux plus fragiles, ce qui concerne notamment des millions de femmes, jeunes ou âgées.
Las desigualdades y la discriminación contra las mujeres adultas mayores están poco documentadas en la literatura. Sin embargo, el problema es masivo y dramático para millones de mujeres. Todo parece limitarse a la invisibilidad de su angustia. Estos problemas persisten en los países occidentales, que están económicamente desarrollados, pero tienden a disminuir sin desaparecer. Sin embargo, no tienen nada que ver con las que se encuentran en muchos países donde las desigualdades de género adquiridas se codean con un nivel de vida y expectativas familiares y religiosas que son desfavorables para las mujeres, especialmente para las ancianas. En otros lugares, su miseria se ve agravada por las guerras y los desplazamientos de población. En este artículo, examinamos las razones de su discriminación. Señalamos la necesidad de la constitución de un derecho internacional para paliar estas situaciones, que tienden a empeorar en algunos países. En el campo de la salud, en muchos países estamos asistiendo actualmente a un deterioro de las estructuras de atención a los más vulnerables, que afecta a millones de mujeres, jóvenes y ancianas.
As desigualdades e a discriminação contra as mulheres idosas são pouco documentadas na literatura. No entanto, o problema é enorme e dramático para milhões de mulheres. Tudo parece estar confinado a uma invisibilidade de sua angústia. Esses problemas persistem nos países ocidentais, que são economicamente desenvolvidos, mas tendem a diminuir sem desaparecer. Eles não têm nada a ver, no entanto, com aqueles encontrados em muitos países onde as desigualdades de gênero adquiridas convivem com um padrão de vida e expectativas familiares e religiosas que são desfavoráveis às mulheres, especialmente às mulheres mais velhas. Em outros lugares, sua miséria é agravada por guerras e deslocamentos populacionais. Neste artigo, examinamos as razões de sua discriminação. Apontamos para a necessidade de a constituição do direito internacional aliviar essas situações, que tendem a se agravar em alguns países. No campo da saúde, assistimos atualmente a uma deterioração das estruturas de cuidados aos mais vulneráveis, que afeta milhões de mulheres, jovens e idosos.
Inequalities and discrimination against older women are poorly documented in the literature. However, the problem is massive and dramatic for millions of women. Everything seems confined to the invisibility of their distress. These problems persist in economically developed Western countries but tend to diminish without disappearing. They have nothing to do, however, with those encountered in many countries where acquired gender inequalities have a standard of living, family expectations, and religious unfavorable to women, particularly older women. Elsewhere, their misery is aggravated by wars and population displacement. In this article, we examine the underlying causes of their discrimination. We highlight the need for the establishment of international law to address these situations, which tend to worsen in many countries. In terms of health, we are currently witnessing in many countries a deterioration in healthcare structures for the most vulnerable, which particularly concerns millions of women, young and old.