The French reading of Kelsen (or how to misinterpret an author and make him say what he does not say)

Fiche du document

Date

31 juillet 2024

Type de document
Périmètre
Langue
Relations

Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/doi/10.11606/issn.2319-0558.v11i2p285-296

Collection

Archives ouvertes



Sujets proches En

Frenchmen (French people)

Citer ce document

Sacha Sydoryk, « The French reading of Kelsen (or how to misinterpret an author and make him say what he does not say) », HALSHS : archive ouverte en Sciences de l’Homme et de la Société, ID : 10.11606/issn.2319-0558.v11i2p285-296


Métriques


Partage / Export

Résumé En Pt

In this paper, I aim to show that in France, Kelsen’s vision of Stufenbau is widely misunderstood and that his name is associated with a specific concept of the “hierarchy of norms” that has nothing to do with his writings. Indeed, the French legal doctrine rejects Kelsen as a whole, but keeps on using a somehow modified version of Kelsen’s concept, called rather “pyramid of norms” rather than “hierarchy of norms”. This very French version of the concept is both used as a way to legitimate the legal order and to criticize legal positivism as a whole, missing far and wide Kelsen’s original point. The main consequence is that in France, Kelsen’s work is mostly restrained to this aspect of his writings, leaving him mostly unread and misunderstood when his name and concepts are used in the first classes of legal studies.

Neste artigo, pretendo mostrar que, em França, a visão de Kelsen sobre Stufenbau é amplamente mal compreendida e que o seu nome está associado a um conceito específico de “hierarquia de normas” que nada tem a ver com os seus escritos. Na verdade, a doutrina jurídica francesa rejeita Kelsen como um todo, mas continua a utilizar uma versão de alguma forma modificada do conceito de Kelsen, chamada mais de “pirâmide de normas” em vez de “hierarquia de normas”. Esta versão muito francesa do conceito é usada tanto como forma de legitimar a ordem jurídica como para criticar o positivismo jurídico como um todo, ignorando em grande parte o ponto original de Kelsen. A principal consequência é que, em França, o trabalho de Kelsen é maioritariamente restrito a este aspecto dos seus escritos, deixando-o quase sempre não lido e incompreendido quando o seu nome e conceitos são usados ​​nas primeiras aulas de estudos jurídicos.

document thumbnail

Par les mêmes auteurs

Sur les mêmes sujets

Exporter en