Imaginando o bebê esperado: parentesco, raça e beleza no Rio de Janeiro

Fiche du document

Date

1 juin 2016

Type de document
Périmètre
Langue
Identifiant
Source

Etnográfica

Organisation

SciELO

Licence

info:eu-repo/semantics/openAccess



Citer ce document

Claudia Barcellos Rezende, « Imaginando o bebê esperado: parentesco, raça e beleza no Rio de Janeiro », Etnográfica, ID : 10670/1.euy9hq


Métriques


Partage / Export

Résumé 0

Neste artigo, discuto a gestação como momento de revalidação e atualização dos laços de parentesco. A partir de narrativas de gestantes de camadas médias no Rio de Janeiro, analiso o modo como imaginam a aparência física de seus bebês recorrendo aos traços físicos de suas famílias. Pensar no bebê esperado é uma instância de negociação com as identidades continuadas que vêm do passado, no momento em que se veem diante do futuro, projetando para o filho ou filha características, identidades e laços sociais. Neste processo, a associação entre parentesco e semelhança física é problematizada, na medida em que a continuidade física entre as gerações pode ou não ser desejada. Noções de beleza, raça e classe presentes na sociedade brasileira interferem no modo como o bebê esperado é imaginado. A continuidade entre as gerações que é desejada surge então menos como uma reprodução e sim como conexões “aperfeiçoadas”, destituídas dos traços indesejados.

document thumbnail

Par les mêmes auteurs

Exporter en