Identidade racial e preferência em crianças brasileiras de cinco a dez anos

Fiche du document

Date

1 juillet 2002

Type de document
Périmètre
Langue
Identifiant
Source

Psicologia

Relations

Ce document est lié à :
10.17575/rpsicol.v16i2.482

Organisation

SciELO

Licence

info:eu-repo/semantics/openAccess



Citer ce document

Dalila Xavier de França et al., « Identidade racial e preferência em crianças brasileiras de cinco a dez anos », Psicologia, ID : 10670/1.f7anyt


Métriques


Partage / Export

Résumé 0

Neste artigo analisam-se o efeito da cor da pele e da idade sobre a identidade e a preferência raciais de 238 crianças brasileiras brancas, negras e mulatas de cinco a dez anos. As variáveis dependentes foram a categorização racial, a auto-identificação racial, a avaliação emocional da pertença e a preferência. Os resultados indicam que a maior parte das crianças categoriza os seus pares de acordo com a raça. Em relação à auto-identificação racial, as crianças negras e mulatas são as que menos se auto-identificam correctamente. Relativamente à avaliação emocional da pertença, verificamos que as crianças negras de cinco a seis anos são as que menos gostam de ser como são e que mais gostariam de ser diferentes. Outras análises (ACM) mostraram que as crianças negras de cinco a oito anos são as que mais se percebem como negras, e que as crianças negras de nove e dez anos são as que mais se percebem como mulatas e gostam de ser o que acham que são. Em relação à preferência, verifica-se que a criança branca é a preferida, seguida da mulata, enquanto a negra é preterida. Os resultados são interpretados e discutidos à luz da teoria da identidade social e do racismo na infância.

document thumbnail

Par les mêmes auteurs

Exporter en