1 décembre 2020
Ce document est lié à :
10.15446/fyf.v33n2.79840
info:eu-repo/semantics/openAccess
Ronaldo de Oliveira Batista, « RETÓRICAS REVOLUCIONÁRIAS NA LINGUÍSTICA: RECEPÇÃO DE TEORIAS E NOVIDADE CIENTÍFICA », Forma y Función, ID : 10670/1.flvtm4
Resumo O objetivo deste artigo é discutir a noção de revolução na história da linguística a partir da observação da retórica de linguistas circunscritos a determinadas comunidades de pesquisadores. Propõe-se uma interpretação (a partir de um quadro sociorretórico de análise em Historiografia Linguística) de dois momentos da história da linguística brasileira (considerada exemplo analítico a sustentar uma reflexão meta-historiográfica) em que linguistas advogaram por rupturas revolucionárias na ciência da linguagem. Constituem-se como material de análise: (1) a resenha de Miriam Lemle de 1967, marco da recepção brasileira à Gramática Generativa; (2) o manifesto que elaborou o programa da Gramática Construtural em 1973. Entende-se que uma análise dos posicionamentos discursivos dos cientistas permite evidenciar o humano na prática científica, muitas vezes negado, ainda que presente nas disputas intelectuais e institucionais que caracterizam o pensamento científico.