Intermitências da Crítica sob o Imperativo Marxista das Lutas: Foucault e o Groupe d’Information sur les Prisons (GIP)*

Fiche du document

Date

2018

Type de document
Périmètre
Langue
Identifiants
Relations

Ce document est lié à :
http://www.redalyc.org/revista.oa

Licence

Dados - Revista de Ciências Sociais




Citer ce document

Nilton Ken Ota, « Intermitências da Crítica sob o Imperativo Marxista das Lutas: Foucault e o Groupe d’Information sur les Prisons (GIP)* », Dados - Revista de Ciências Sociais, ID : 10670/1.ggkpxs


Métriques


Partage / Export

Résumé 0

"O engajamento dos intelectuais franceses na década de 1970 marcou a emergência de novas modalidades de intervenção pública e uma redefinição das relações entre produção cultural e política. Associada a uma intensa interlocução com os grupos militantes da esquerda extraparlamentar, instituídos ou fortalecidos a partir dos protestos de 68, a mobilização das principais figuras do pensamento francês deflagrou um processo de incorporação das temáticas do "gauchismo", o que significava estabelecer, ainda que por vias nem sempre evidentes, um profundo e tenso diálogo com Marx e os marxismos. Foi uma época de filiações cruzadas e ruidosas, de alianças estratégicas e de grande inventividade organizacional, reunidas e acumuladas nos dispositivos intelectuais de engajamento propostos por ativistas e notórios representantes da Filosofia e Ciências sociais, entre os quais, Michel Foucault e o Groupe d'Information sur les Prisons (GIP). A história do encontro entre Foucault e a questão prisional condensa os principais vetores políticos que deram fisionomia à conjuntura social dos anos 1970, manifestando as contradições de uma teoria fortemente impactada pela experiência militante. O "efeito GIP" sobre Foucault demarca, ao mesmo tempo, o horizonte e os limites de sua crítica e do legado intelectual de sua obra. Com o auxílio de registros documentais do arquivo de Foucault, depositado no Institut Mémoires de l'Édition Contemporaine (IMEC), e do acervo sobre os grupos militantes de 68, localizado na Bibliothèque de Documentation Internationale Contemporaine (BDIC), este texto propõe problematizar essa história."

document thumbnail

Par les mêmes auteurs

Sur les mêmes sujets

Exporter en