Cuerpos impropios apropiando el espacio expropiado: las luchas de las mujeres trans en Tijuana

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21 avril 2020

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Melina Amao Ceniceros, « Cuerpos impropios apropiando el espacio expropiado: las luchas de las mujeres trans en Tijuana », Polis, ID : 10670/1.hf7ed8


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Las ciudades están habitadas por una diversidad de sujetos en cuyos cuerpos se inscriben experiencias de vida cotidiana diferenciadas, pues tanto lo corporal como lo espacial están atravesados por múltiples ejes de poder. El género es uno de esos ejes dado que opera como sistema de clasificación doblemente binario: lo femenino/masculino y lo normal/abyecto. Ello produce cuerpos periféricos y, así, tramas de sentido que trazan los itinerarios experienciales de las mujeres trans al ser leídas como cuerpos transgresores de la norma de género. Empleando el grupo de discusión y el trabajo de campo experiencial, este artículo recupera la experiencia colectiva de las trabajadoras sexuales trans de Tijuana (México) en defensa de su derecho a la no violencia tras numerosos casos de extorsión policiaca, problematizando desde el cuerpo/emociones su habitar urbano cotidiano. Dentro de los resultados, se analiza la producción de espacios contrapúblicos que resemantizan lo público, lo trans y lo femenino.

Cities are inhabited by a diversity of subjects in whose bodies are inscribed differentiated experiences of daily life, since both the corporal and the spatial are crossed by multiple axes of power. Gender is one of these axes since it operates as a double binary classification system: the feminine/masculine and the Normal/Abject. This produces peripheral bodies and, thus, frames of meaning that trace the experiential itineraries of trans women when read as bodies that transgress the gender norm. Using the discussion group and the experiential fieldwork, this article recovers the collective experience of the transsexual sex workers of Tijuana (Mexico) in defense of their right to nonviolence after numerous cases of police extortion, problematizing from the body/emotions their daily urban habitat. The results include an analysis of the production of counter-public spaces that resuscitate the public, the trans and the feminine.

As cidades são habitadas por uma diversidade de sujeitos em cujos corpos estão inscritas experiências de vida diferenciadas, pois o corpo e o espaço são atravessados por múltiplos eixos de poder. O gênero é um desses eixos, pois opera como um sistema de classificação duplamente binário: o feminino / masculino e o normal / abjeto. Isso produz corpos periféricos e, portanto, quadros de significado que traçam os itinerários experienciais das mulheres trans à medida que são lidas como corpos transgressores da norma de gênero. Utilizando o grupo de discussão e o trabalho de campo experimental, este artigo recupera a experiência coletiva de profissionais do sexo trans em Tijuana (México) em defesa do seu direito à não-violência após numerosos casos de extorsão policial, problematizando a partir do corpo /das emoções sua vida urbana diária. Dentro dos resultados, é analisada a produção de espaços contra-públicos que ressignificam o público, o trans e o feminino.

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