Pedagogical Uses, Circulations and Reverberations of Militant Narratives on the Anti-Colonial Struggle and Liberation in the First Years after the Proclamation of Independence (1974-1980) Usages pédagogiques, circulations et réverbérations des récits militants sur la lutte anti-coloniale et la libération dans les premières années après la proclamation de l'indépendance (1974-1980) Usos Pedagógicos, Circulações e Reverberações de Narrativas Militantes sobre a Luta Anticolonial e a Libertação, nos Primeiros Anos após a Proclamação da Independência (1974-1980) En Fr Pt

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22 septembre 2023

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Mélanie Toulhoat, « Usages pédagogiques, circulations et réverbérations des récits militants sur la lutte anti-coloniale et la libération dans les premières années après la proclamation de l'indépendance (1974-1980) », HAL-SHS : histoire, ID : 10670/1.hou3xz


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Durante os primeiros anos após a proclamação unilateral da Independência da Guiné-Bissau, o PAIGC desenvolveu uma serie de iniciativas nos âmbitos da saúde, da construção de infraestruturas ou da educação, baseadas num projeto de state-building com vista à independência concreta e à soberania efetiva do país. O período entre 1973 e o golpe de Estado de 1980 foi, neste sentido, marcado por uma miríade de projeçõesimaginadas e ambições políticas para o futuro do país a construir, e também voltadas para a construção de uma narrativa sobre o passado recente da luta anticolonial. Neste contexto, o Ministério da Educação Nacional, sob a égide de Mário Cabral, criou diversos projetos de alfabetização de adultos e educação popular, que desempenharam um papel importante na elaboração desta projeção política multitemporal, entre o passado da luta, o presente pós-independência e o futuro desejado. Estes projetos, dentro dos quais se destacaram a partir de 1975 os Círculos de Cultura, foram inscritos na continuidade histórica das escolas criadas pelo PAIGC nas zonas libertadas. As testemunhas orais e os materiais didáticos atestam a elaboração de uma narrativa sobrea guerra de libertação e a proclamação da Independência, sempre lembrando e legitimando os fundamentos da luta anticolonial. A partir de fontes diversas, orais, verbais e visuais, é possível reconstruir e analisar esta narrativa elaborada durante a segunda metade dos anos 70: cadernos de alfabetização, manuais escolares, manuais destinados aos animadores nos Círculos de Cultura (especificamente a serie de conteúdos didáticos“Alfabetização e reconstrução nacional” editados pelo Departamento de educação de adultos), fontes fotográficas, entrevistas… Estes documentos são fragmentos que, analisados à luz do contexto histórico, permitem traçar uma visão grandiosa, heroica e didática da independência, que circulou à escala internacional através de redes educativas militantes. A partir destas fontes variadas, a comunicação se propõe analisar a construção, os usos pedagógicos e militantes, assim como as circulações de uma narrativa verbal evisual elaborada sobre a proclamação unilateral da independência da Guiné-Bissau, no âmbito dos Círculos de Cultura e outros projetos pedagógicos de alfabetização de adultos.

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