Deleuzian displacements in visual arts research: Strategies for a hybrid practice through image Déplacements deleuziens dans la recherche en arts visuels: Stratégies pour une pratique hybride par l’image Deslocamentos deleuzianos na pesquisa em artes visuais: Estratégias para uma prática híbrida através da imagem En Fr Pt

Résumé En Fr Pt

This article conduces a reflection about method in the contemporary visual arts, proposing a dialogue with the philosopher Gilles Deleuze and his plane of immanence. Having the image as a guide, it tracks the scope of the current artistic production, emphasizing how artists conceive the survivals of the image. In an academic context that deals with complexity, the text analyses how this practice and its processes underlie the construction of singular research methods. It thus considers the ability of practice and theory walking together, having as premise to make the making, to think about the making, think about the thinking, make the thinking. It is concluded that the image and the artistic process are great potencies of research in the quest for a thought and a practice of image that considers the differences.

Cet article mène une réflexion sur la méthode dans le domaine des arts visuels contemporains, proposant un dialogue avec le philosophe Gilles Deleuze et son plan d'immanence. L’image comme guide, on suit les méthodes de la production artistique actuelle, en soulignant comment les artistes conçoivent les survivances de l'image. Dans un contexte académique qui traite de la complexité, le texte examine comment cette pratique et ces processus sous-tendent la construction de méthodes de recherche singulières. Ainsi, on considère toujours la capacité de la pratique et de la théorie à courir ensemble, selon la prémisse faire le faire, penser le faire, penser la pensée, faire la pensée. On conclut que l'image et le processus artistique sont des puissances de recherche dans la quête d'une pensée et d'une pratique d'image qui tiennent compte des différences.

Este artigo efetua uma reflexão sobre o método nas artes visuais contemporânea, propondo um diálogo com o filósofo Gilles Deleuze e seu plano de imanência. Tendo a imagem como fio condutor, rastreia o âmbito da produção artística atual, enfatizando o modo como os artistas concebem as sobrevivências da imagem. Em um contexto acadêmico que lida com a complexidade, o texto analisa como essa prática e seus processos fundamentam a construção de métodos de pesquisa singulares. Assim, considera-se ainda a capacidade da prática e da teoria de caminharem juntas, tendo como premissa fazer o fazer, pensar sobre o fazer, pensar sobre o pensar, fazer o pensar. Conclui-se que a imagem e o processo artístico são grandes potências de pesquisa na busca por um pensamento e uma prática da imagem que considere as diferenças.