O corpo indigno

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2016

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Rachele Borghi, « O corpo indigno », HAL-SHS : géographie, ID : 10670/1.j4ernf


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Abordarei neste texto os corpos, mais especificamente os corpos fora de norma, esses corpos que o olhar hétero-patriarcal sexista e capitalista considera como out of place, em particular do espaço público. Dos corpos que, evidentemente, é preciso colocar de lado, marginalizar, invisibilizar, excluir dos privilégios. Para fazer isso, eu vou lhes contar uma história. E porque sou feminista, vou partir de mim mesma. Eu gostaria de construir minha intervenção em torno da relação entre espaço, ordem social e dinâmicas de controle dos corpos, uma relação construída para manter os privilégios de sujeitos dominantes e o status quo social. Mas ao invés de me concentrar na denúncia de como a injustiça social foi construída também através do espaço e de seu uso e como cada um(a) de nós participa de forma mais ou menos consciente da legitimação ou da recusa das normas espaciais, vou me concentrar nas reações, nas ações e nas micropolíticas de enfrentamento, de desvio e de transbordamento do controle do corpo e da imposição de normas dominantes. Minha abordagem é a do transfeminismo queer, eu sou feminista, uma acadêmica feminista. Minhas pesquisas e meu trabalho como pesquisadora, isto é, o que eu vou propor são provenientes da epistemologia feminista que me ensinou que a divisão entre teoria e prática nos serve também para criar tipologias de conhecimento hierarquizado, deslegitimando tudo o que não se refere aos produtores de conhecimentos legítimos, com ferramentas consideradas “científicas”.

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