Pragmatic clarifications and dispositions in Peirce’s How to Make our Ideas Clear Esclarecimentos e disposições pragmáticas no Como tornar nossas ideias claras de Peirce En Pt

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Mathias Girel, « Pragmatic clarifications and dispositions in Peirce’s How to Make our Ideas Clear », HAL-SHS : philosophie, ID : 10.23925/2316-5278


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Résumé En Pt

The “proof” of pragmatism, and, in general, the idea that therelevance of the pragmatist maxim had to be “proved”, is a vexed question.One should be cautious before considering it. Christopher Hookway hasdevoted a book to this very question and the arguments often involvethe consideration of minute details in Peirce’s late writings, well beyondthe scope of the present paper. I will content myself, here, with a puzzlethat comes before, logically and chronologically: scholars have long takenfor granted that Peirce applied, within a new logical and metaphysicalcontext, Bain’s doctrine that a belief was a “preparedness to act” and thatthis application provided the core of Peirce’s first pragmatism. I think thateven in the first texts, that is not exactly true, and contrariwise to whatis often held, dispositions to act do not play such an obvious role in theIllustrations of the Logic of Science. To put it in a nutshell, it is not clearwhether Peirce’s examples were actually, at that time, pragmatic examples.The first section of this paper provides a tentative roadmap to assess thesundry dimensions of Peirce’s Pragmatism in the 1870s, the second dealswith the alleged role of dispositionalism in How to Make our Ideas Clear(hereinafter referred to as HMIC), the third one provides some contextualelements that might account for the “outburst” of dispositionalism in 1878.

Resumo: A “prova” do pragmatismo e, em geral, a ideia que a relevância damáxima pragmatista tinha que ser “provada”, é uma questão controversa.Devemos ter cautela antes de considerá-la. Christopher Hookway dedicouum livro a essa mesmíssima questão e os argumentos, frequentemente,envolvem a consideração de ínfimos detalhes dos escritos tardios de Peirce,bem além do âmbito deste trabalho. Contentar-me-ei aqui com um enigma,lógica e cronologicamente precedente: acadêmicos assumem, há muitotempo, que Peirce aplicou, em um novo contexto lógico e metafísico, adoutrina de Bain de que uma crença era uma “prontidão para agir” e queessa aplicação forneceu o cerne do primeiro pragmatismo de Peirce. Pensoque mesmo nos primeiros textos, isto não é bem assim e, contrariamente aoque é frequentemente considerado, disposições à ação não desempenhamum papel tão óbvio nas Ilustrações da Lógica da Ciência. Em suma, nãoestá claro se os exemplos de Peirce foram, na época, exemplos pragmáticos.A primeira seção deste trabalho apresenta um roteiro preliminar paraaferir as diversas dimensões do pragmatismo de Peirce na década de1870; a segunda aborda o suposto papel do disposicionalismo em ComoTornar Nossas Ideias Claras (doravante designado como HMIC); a terceiraapresenta algums elementos contextuais que podem explicar o “surto” dedisposicionalismo em 1878.

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