De la estetización de la política a la comunidad desobrada

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6 août 2018

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Acosta López María del Rosario et al., « De la estetización de la política a la comunidad desobrada », Revista de Estudios Sociales, ID : 10670/1.jvqc6v


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Este artículo se propone mostrar que la idea de una estetización de la política no se reduce a la extrapolación de criterios estéticos al ámbito de lo político y, consiguientemente, que el reto por pensar una política no estetizada puede traer consigo propuestas más radicales que aquellas que se sugieren, por ejemplo, con la idea de una “politización del arte”. Siguiendo a J. L. Nancy, Lacoue-Labarthe y R. Esposito, se planteará que una política estetizada apunta a la producción de lo político como obra de arte, y que esta idea ha predominado en la tradición occidental toda vez que la comunidad se ha pensado como obra, como hacer de la subjetividad o como sujeto colectivo que se realiza en su esencia. El ensayo termina concluyendo, entonces, que la interrupción de una política estetizada requiere una reflexión renovada sobre el ser-en-común de los seres humanos, desde una apertura a su finitud y a su radical alteridad.

This article shows that the notion of an “aesthetization of politics” entails much more than the mere translation of aesthetic criteria into politics. The task of thinking about a non-aesthetiziced political realm, therefore, demands even more radical readings than those suggested, for instance, by the proposal of the “politicization of art.” Following Nancy, Lacoue-Labarthe and Esposito, we argue that an aesthetiziced notion of politics seeks to turn the political into a work of art. This idea has predominated through the western tradition since it is precisely in this context that community is understood as a “work” to be produced, as an activity proper to subjectivity (either individual or collective) that involves the “production” of its own essence. The article concludes that the urgent interruption of aesthetiziced politics demands a renewed consideration of our being-in-common, which takes into account the possibility of a radical alterity and our openness to finitude.

Este artigo se propõe a mostrar que a ideia de uma estetização da política não se reduz à extrapolação de critérios estéticos ao âmbito do político e, consequentemente, que o desafio de se pensar em uma política estetizada pode trazer consigo propostas mais radicais que aquelas que são sugeridas, por exemplo, com a ideia de uma “politização da arte”. Seguindo a J. L. Nancy, Lacoue-Labarthe e R. Esposito, será planteado que uma política estetizada aponta à produção do político como obra de arte, e que esta ideia é predominante na tradição ocidental toda vez que a comunidade é pensada como obra, como fazer da subjetividade ou como sujeito coletivo que se realiza em sua essência. O ensaio termina concluindo, então, que a interrupção de uma política estetizada requer uma reflexão renovada sobre o ser-em-comum dos seres humanos, desde uma abertura à sua finitude e à sua radical alteridade.

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