A falácia lúdica das três leis: Ensaio sobre inteligência artificial, sociedade e o difícil problema da consciência

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1 janvier 2020

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Alexandre Quaresma, « A falácia lúdica das três leis: Ensaio sobre inteligência artificial, sociedade e o difícil problema da consciência », PAAKAT: revista de tecnología y sociedad, ID : 10670/1.krrp8y


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Resumo O objetivo desse ensaio é refletir de maneira crítica sobre a condição de nossos mais modernos sistemas de inteligência artificial, seus potenciais latentes, suas possibilidades técnicas úteis à sociedade, e também sobre suas intrínsecas limitações estruturais, extrapolando hipóteses acerca do hard problem da consciência e sua sonhada superação, especulando também sobre as possíveis interações desses sistemas inorgânicos pretensamente conscientes e superinteligentes com as sociedades contemporâneas de hoje e de amanhã, e suas possíveis consequências indesejáveis para os próprios corpos sociais envolvidos nessas relações - em grande medida - disruptivas. Para tanto, usaremos como objeto teórico as famigeradas “três leis da robótica” de Isaac Asimov, afim de demonstrar a fragilidade inverossímil de tal hipótese ficcional, quando confrontada com a realidade fática e também com o próprio estado atual da arte em inteligência artificial e sistemas computacionais. Ademais, ainda que o problema duro da consciência em sistemas cibernético-informacionais permaneça inalterado em sua insolubilidade persistente, não é difícil imaginar robôs com vários níveis e graus de inteligência distintos interagindo com os seres humanos nos mais diversos setores e ambientes da vida cotidiana social, como de fato já começa a acontecer, e as subsequentes consequências e desdobramentos sociais. Por isso é muito difícil crer que meras “três leis” lúdicas, oriundas da ficção científica, pudessem ser instrumento suficiente e satisfatório para o enfrentamento das questões que envolvem seres humanos e sistemas inorgânicos dotados com inteligência artificial (IA).

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