Franco y la revolución. Una aproximación histórica a la retórica del franquismo

Fiche du document

Date

6 février 2024

Type de document
Périmètre
Langue
Identifiant
Relations

Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/reference/issn/1900-6152

Ce document est lié à :
info:eu-repo/semantics/reference/issn/0121-1617

Organisation

OpenEdition

Licences

info:eu-repo/semantics/openAccess , https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/




Citer ce document

Edgar Straehle, « Franco y la revolución. Una aproximación histórica a la retórica del franquismo », Historia Crítica, ID : 10670/1.l0bd5c


Métriques


Partage / Export

Résumé Es En Pt

Objetivo/Contexto: El objetivo de este trabajo es analizar la amplia, variada y duradera presencia de la poco conocida retórica revolucionaria que aprovechó Francisco Franco a lo largo de la dictadura en España. Para ello, dicha retórica se pone en conexión con los diferentes contextos en que fue utilizada y también con la terminología empleada en esos mismos años por pensadores o políticos vinculados sobre todo a la Falange. Metodología: Al interesarse por el discurso público del franquismo, este artículo ha examinado en detalle y de manera cualitativa el contenido de las intervenciones públicas de Franco. Con este propósito se acude a las compilaciones oficiales realizadas bajo el franquismo y, a causa de su carácter selectivo e incompleto, también a las fuentes hemerográficas. Así pues, más que con una historia intelectual o de las ideas políticas, este trabajo se enlaza con su dimensión pública y pragmática, y ahonda en el complejo funcionamiento práctico de las ideologías. Originalidad: Salvo escasas excepciones, la retórica de Franco no había sido estudiada pormenorizadamente, y menos aún la revolucionaria. La originalidad de este estudio es ser la primera aproximación específica y analítica, si bien no cuantitativa, a la retórica revolucionaria de Franco. Por ejemplo, explica su no muy explorada pervivencia hasta la década de 1960, e incluso de 1970, de modo que sobrevivió a la llamada desfalangización del franquismo. Conclusiones: La retórica revolucionaria de Franco se caracterizó por una gran flexibilidad e imprecisión, sufrió muchos cambios con el paso de los años y convivió con otros marcos discursivos centrales, como el de la Cruzada. Fue un muy importante factor de legitimación discursiva del franquismo, especialmente en sus años iniciales. Frente a la Cruzada, con la que se complementaba, destacó por su elasticidad y pretendida transversalidad. Además, entroncaba con una legitimidad de ejercicio, no de origen, que se conectaba de facto más fácilmente con el presente y el futuro.

Objective/Context: This paper aims to analyze the vast, varied and lasting presence of the little-known revolutionary rhetoric exploited by Francisco Franco throughout the dictatorship in Spain. To this end, this rhetoric is connected with the different contexts in which it was used and with the terminology employed in those same years by thinkers or politicians linked above all to the Falange. Methodology: As this article is interested in the public discourse of Franco's regime, it has examined in detail and qualitatively the content of Franco's public speeches. For this purpose, we have resorted to the official compilations made under Franco's regime and, because of their selective and incomplete nature, also to newspaper sources. Thus, more than a history of intellectual or political ideas, this work is linked to their public and pragmatic dimension and delves into the complex practical functioning of ideologies. Originality: With few exceptions, Franco's rhetoric has not been studied in detail, and even less in the revolutionary rhetoric. The originality of this study lies in the fact that it is the first specific and analytical approach, although not quantitative, to Franco's revolutionary rhetoric. For example, it explains its unknown survival until the 1960s and even the 1970s, so that it outlived the so-called defalangization of Francoism. Conclusions: Franco's revolutionary rhetoric was characterized by great flexibility and imprecision. It underwent many changes over the years and coexisted with other central discursive frameworks, such as the Cruzada's. It was a crucial factor in the discursive legitimization of Francoism, especially in its initial years. Compared to the Cruzada, with which it complemented, it stood out for its elasticity and pretended transversality. In addition, it was connected with a legitimacy of exercise, not of origin, which was, in fact, more easily connected with the present and the future.

Objetivo/Contexto: O objetivo deste artigo é analisar a presença ampla, variada e duradoura da pouco conhecida retórica revolucionária usada pelo general Francisco Franco durante a ditadura na Espanha. Para isso, essa retórica é relacionada aos diferentes contextos em que foi usada e à terminologia empregada naqueles mesmos anos por pensadores e políticos ligados principalmente à Falange. Metodologia: Com foco no discurso público de Franco, este artigo examinou em detalhes e de forma qualitativa o conteúdo dos discursos públicos de Franco. Para isso, recorremos às compilações oficiais produzidas durante o regime franquista e, devido à sua natureza seletiva e incompleta, também a fontes hemerográficas. Assim, mais do que uma história de ideias intelectuais ou políticas, este trabalho está ligado à sua dimensão pública e pragmática e investiga o complexo funcionamento prático das ideologias. Originalidade: Com poucas exceções, a retórica de Franco não havia sido estudada em detalhes, e muito menos a retórica revolucionária. A originalidade deste estudo está no fato de ser a primeira abordagem específica e analítica, embora não quantitativa, da retórica revolucionária de Franco. Por exemplo, ele explica sua sobrevivência desconhecida ao longo da década de 1960, e até mesmo da década de 1970, de modo que ela sobreviveu à chamada desfalangização do franquismo. Conclusões: A retórica revolucionária de Franco era caracterizada por uma grande flexibilidade e imprecisão, passou por muitas mudanças ao longo dos anos e coexistiu com outras estruturas discursivas centrais, como a da Cruzada. Foi um fator muito importante na legitimação discursiva do franquismo, especialmente em seus primeiros anos. Em comparação com a Cruzada, com a qual se complementava, ela se destacava por sua elasticidade e suposta transversalidade. Além disso, estava ligada a uma legitimidade de exercício, e não de origem, que era de fato mais facilmente conectada com o presente e o futuro.

document thumbnail

Par les mêmes auteurs

Sur les mêmes sujets

Exporter en