LIMA BARRETO, AN INTELLECTUAL OF BORDERS: INTERVIEW WITH LILIA M. SCHWARCZ LIMA BARRETO, UM INTELECTUAL DE FRONTEIRA: ENTREVISTA COM LILIA M. SCHWARCZ En Pt

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Anthony Rodrigues et al., « LIMA BARRETO, AN INTELLECTUAL OF BORDERS: INTERVIEW WITH LILIA M. SCHWARCZ », HAL-SHS : sociologie, ID : 10670/1.pn40sy


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grama de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA-IFCS), fez o lançamento do livro "Lima Barreto: Triste Visionário" de Lilia Moritz Schwarcz, no auditório da mesma universidade em que Lima Barreto um dia estudara quando ainda fazia parte da Escola Politécnica. Pela imensa im-portância das discussões ali debatidas e da enorme repercussão que vem ganhando esta obra sobre a literatura negra no Brasil, pedimos para Lilia uma entrevista para nossa revista, a qual aceitou. Autora de obras como "Brasil: Uma Biografia" e "Batalha do Havaí", outorgada pela Academia Brasileira de Letras, professora na Universidade de São Paulo e professora visitante em Princeton, Lilia M. Schwarcz tem sido um nome de extrema importância no estudo de raça no Brasil. Sua última obra "Lima Barreto: Triste Visionário" tem tido sucesso em todo o país, e remodela a maneira de observar a literatura negra da Primeira República. Nesta entrevista, a autora nos conta sobre o seu caminho profissional, o processo de criação da biografia, suas descobertas e dificuldades desde o momento de sua idealização, como também a impor-tância de recuperar Lima Barreto em um momento no qual a valorização da cultura negra está direta-mente associada com o processo de resistência que populações periféricas-de maioria afrodescendente-enfrentam diante do aumento das políticas de violência contra seu povo. * * * Revista Habitus: Lilia, a gente queria primeiro que você contasse sua trajetória. Como você se inte-ressou pela Antropologia, por História e especialmente nos estudos sobre raça? Lilia Schwarcz: Faz tempo, não é? (risos) Revista Habitus: É, vamos começar lá atrás. Lilia Schwarcz: Eu vou contar uma história pitoresca, não sei se vocês já sabem, mas ela é verdadeira. Quando eu fui fazer o vestibular, pensei que tinha prestado para Ciências Sociais. Na minha época, você E

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