De pinos y motosierras: revisión crítica al aprovechamiento forestal comunal en San Jerónimo Coatlán, Oaxaca

Résumé Es En Fr

El aprovechamiento forestal en México es posible gracias a que, según la Comisión Nacional Forestal (CONAFOR), aproximadamente la tercera parte del territorio nacional está ocupado por superficie forestal arbolada. A través de iniciativas comunales diversos pueblos indígenas han incursionado en el aprovechamiento forestal, mostrando una capacidad de agencia sobre sus recursos maderables. El objetivo de este artículo es analizar la organización e impacto de una de estas iniciativas en el Municipio zapoteco de San Jerónimo Coatlán (MSJC), en la Sierra Sur de Oaxaca, desde una perspectiva etnográfica con apoyo de fuentes documentales locales, además de charlas con comuneros del Municipio. Los principales resultados muestran que a mediados del siglo XX, diversas empresas privadas poseían concesiones para explotar los bosques, pero a finales del siglo se crean comités locales para el aprovechamiento forestal desde la propia comunidad. A partir de entonces se reconfigura la relación entre el bosque/territorio y la comunidad.

Forestry exploitation in Mexico is possible because, according to the National Forestry Commission (CONAFOR), approximately one third of the national territory is covered by tree forest area. Through communal initiatives, several indigenous peoples have made their way into forestry, showing agency capacity over their timber resources. The objective of this article is to analyze the organization and impact of one of these initiatives in the Zapotec Municipality of San Jerónimo Coatlán (MSJC), in the Sierra Sur of Oaxaca, from an ethnographic perspective with the support of local documentary sources, as well as talks with community members of the Municipality. The main results show that in the mid-twentieth century, various private companies held concessions to exploit the forests, but at the end of the century local committees were created for forest exploitation from the community itself. From then on, the relationship between the forest/territory and the community is reshaped.

O aproveitamento florestal no México é possível, pois cerca de um terço do território nacional é constituído de superfície arborizada (segundo a Comissão Nacional Florestal - CONAFOR). Neste contexto, a agência indígena se revela através de iniciativas comunais de diversos povos voltadas para o aproveitamento florestal, mostrando sua capacidade de agencia sobre o uso dos recursos florestais. O objetivo deste artigo é analisar a organização e impacto de uma destas iniciativas no município zapoteco de San Jerónimo Coatlán (MSJC), na Serra Sul de Oaxaca, a partir de uma perspectiva etnográfica com o apoio de fontes documentais locais e de conversas informais com comuneros do município. Os principais resultados mostram que em meados do século XX, diversas empresas privadas possuíam concessões para explorar os bosques, mas no final deste século foram criados comitês locais para o aproveitamento florestal pela própria comunidade. A partir de então, se reconfigura a relação entre a comunidade e o seu território/bosque.