Recherche (auto)biographique en éducation en Asie - Introduction Pesquisa (auto)biográfica em educação na Ásia Fr Pt

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16 décembre 2019

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Hervé Breton, « Recherche (auto)biographique en éducation en Asie - Introduction », HAL-SHS : sciences de l'éducation, ID : 10670/1.sp6tfk


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Le dossier présenté dans ce nouveau numéro de la Revista Brasileira de Pesquisa (Auto) biográfica accueille des textes de chercheurs (universitaires, docteurs ou doctorants) qui vivent, travaillent ou développent leurs recherches en Asie. Historiquement, du point de vue européen, l’Asie constitue un “ailleurs extrême”, une forme d’extériorité radicale. À la fin du xIxe siècle, l’espace asiatique varie dans ses intitulés entre “Asie orientale” et “Extrême-Orient”. Le terme “Far East” fait son apparition dans l’Empire britannique, en faisant référence à l’Est lointain dont les contrées nécessitent de longs voyages pour y accéder.L’émergence d’un territoire “au plus loin” s’affirme durant cette période dans l’ensemble de l’Europe : “Les équivalents anglais Far East, allemand Ferner Osten, italien Estremo Oriente, espagnol et portugais Extremo Oriente semblent tous attestés de la même époque” (Détrie et Moura, 2001, p. 5)1. Ainsi, si du point de vue européen, en fonction de l’étirement de la distance, l’espace qui sépare les deux continents a dû, pour être pensable, être départagé entre le Proche, le Moyen, et l’Extrême-Orient (MOURA, 2001)2. Comment penser l’Asie lorsque l’on se situe au Brésil, spécialement à Salvador de Bahia, lieu d’édition et de parution de la revue qui contient ce numéro.

O dossiê apresentado neste novo número da Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica inclui artigos de pesquisadores (professores doutores e doutorandos) que vivem, trabalham ou desenvolvem pesquisas na Ásia. Historicamente, do ponto de vista europeu, a Ásia é um lugar extremamente longe [“ailleurs extreme”], com uma forma de exterioridade radical. No final do século XIX, a região asiática é denominada de diversas maneiras entre “Ásia Oriental” e “Extremo Oriente”. O termo “Far East” surge no Império Britânico, para se referir ao longínquo Oriente, cujas regiões exigiam longas viagens para serem alcançadas. A emergência de um território “muito distante” consagra-se durante esse período em toda a Europa: “Os equivalentes ingleses do Far East, em alemão: Ferner Osten, no italiano: Estremo Oriente, em espanhol e português: ExtremoOriente parecem ter surgido na mesma época” (DÉTRIE; MOURA, 2001, p. 5). Assim, em função do alargamento da distância, do ponto de vista europeu, o espaço que separa os dois continentes teve que ser dividido entre o Próximo, o Médio e o Extremo Oriente (MOURA, 2001). Então, como podemos pensar a Ásia quando estamos no Brasil e, mais especificamente, emSalvador/Bahia, lugar da edição e publicação da Revista e deste número. A Ásia se situa do outro lado do globo, sendo o Japão a “diagonalgeográfica” do Brasil.

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