1 janvier 2010
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Helena Machado et al., « Políticas de identidade: perfil de DNA e a identidade genético-criminal », Análise Social, ID : 10670/1.w13lti
O DNA é visto por muitos como a verdadeira base da identidade humana, por se tratar de uma estrutura biológica, em princípio, única em cada indivíduo. Esta noção de unicidade, pilar fundamental da investigação criminal e da genética forense, tem alimentado políticas de identidade da parte dos Estados modernos pela classificação e armazenamento de informação sobre criminosos. Neste artigo analisam-se estratégias médico-legais e burocrático-estatais de produção da identidade genético-criminal relacionadas com a criação, em Portugal, de uma base de dados forense de perfis de DNA. Discutem-se os impactos desta política de identidade na gestão, categorização e vigilância de indivíduos classificados como criminosos.