The Social Worlds of Journalism. Introduction Les mondes sociaux du journalisme Introduction Os mundos sociais do jornalismo. Introdução En Fr Pt

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15 juin 2019

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Joël Langonné et al., « Les mondes sociaux du journalisme Introduction », HAL-SHS : sciences de l'information, de la communication et des bibliothèques, ID : 10.25200/SLJ.v8.n1.2019.380


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Résumé En Fr Pt

This special issue examines journalism through the multifaceted perspective of social worlds. Drawn from interactionist sociology, the social worlds concept is polysemic, assuming various meanings and interpretations— many overlapping and mutually reinforcing—depending on the contexts in which it is invoked and the corresponding case material through which such questions are examined. Originally, the social worlds approach was developed through the study of several distinct objects of concern to sociology, such as the composition and coordination that occur among social groups (Shibutani, 1955), institutions (Strauss, 1961), and artistic activities (Becker, 1982). As such, social worlds, if it can be regarded as a concept, is certainly not a monolithic one, nor one that requires an orthodox approach to articulation and analysis. It is, rather, a framework—a way of seeing and interpreting collective activities—that is based on a set of interrelated components and concerns, each varying slightly depending on the context under study: arenas, conventions, careers, negotiations, networks of cooperating people, segments, and so forth. The result is a heterogeneous perspective: dynamic, processual, plural, conflictual.

Ce numéro examine le journalisme à travers la perspective multiforme des mondes sociaux. Inspiré de la sociologie interactionniste, le concept de monde social est polysémique. Il revêt différentes significations et interprétations - beaucoup se chevauchant et se renforçant mutuellement. À l’origine, l’approche en termes de monde social a été développée pour l’étude de plusieurs objets distincts relevant de la sociologie, tels que la composition et la coordination des groupes sociaux (Shibutani, 1955), les institutions (Strauss, 1961) et les activités artistiques (Becker, 1982). En tant que tels, les mondes sociaux peuvent être considérés comme un concept, mais ils ne sont pas monolithiques et ils s’accommodent mal d’une approche univoque dans l’analyse. C’est plutôt un cadre - une manière de voir et d’interpréter des activités collectives - qui repose sur un ensemble de composantes interdépendantes, chacune variant légèrement en fonction du contexte étudié : arènes, conventions, carrières, négociations, réseaux de coopération, segments, etc. Le résultat est une perspective hétérogène : dynamique, processuelle, plurielle, conflictuelle.

Este número especial examina o jornalismo o por meio da perspectiva multifacetada dos mundos sociais. Vinculado à sociologia interacionista, o conceito de mundos sociais é polissêmico, e assume vários significados e interpretações – algumas delas se sobrepondo e sereforçando mutualmente – nas quais este o conceito deve ser examinado. Originalmente, a abordagem dos mundos sociais foi desenvolvida para o estudo de vários objetos de interesse da sociologia, como a composição e a coordenação no interior dos grupos sociais (Shibutani, 1955), das instituições (Strauss, 1961), e das atividades artísticas (Becker, 1982). Por isso, mesmo que os mundos sociais possam ser vistos como um conceito, ele não seria algo monolítico, que permitisse uma articulação ortodoxa de uma abordagem teórico-metodológica. Na verdade, ele está mais próximo, talvez, de um quadro teórico – de uma forma de ver e de interpretar as atividades coletivas –, baseado em um conjunto de componentes e preocupações inter-relacionadas, cada uma apresentando pequenas variações de acordo com o contexto de estudo: arenas, convenções, carreiras, negociações, redes de cooperação, segmentos, entre outros. O resultado é uma perspectiva heterogênea: dinâmica, processual, plural, conflituosa.

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