Diabetes autorreferido em idosos: comparação das prevalências e medidas de controle

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2014

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Revista de Saúde Pública



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Sheila Rizzato Stopa et al., « Diabetes autorreferido em idosos: comparação das prevalências e medidas de controle », Revista de Saúde Pública, ID : 10670/1.xtah2e


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"OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi analisar a prevalência de diabetes em idosos e as medidas de controle adotadas. MÉTODOS: Foram analisados dados de idosos diabéticos participantes dos Inquéritos de Saúde no Município de São Paulo, SP, ISA-Capital, 2003 e 2008, estudos de base transversal. Compararam-se as prevalências e seus intervalos de confiança entre os dois anos de estudo, segundo variáveis sociodemográficas. Realizou-se a junção dos bancos de dados quando ocorreu sobreposição dos intervalos de confiança. Realizou-se teste Qui-quadrado com nível de significância de 5% e o Qui-quadrado de Pearson (Rao-Scott). Variáveis sem sobreposições entre os intervalos de confiança não foram testadas. RESULTADOS: Os idosos tinham predominantemente de 60 a 69 anos, eram do sexo feminino, de cor branca, com renda > 0,5 até 2,5 salários mínimos e baixa escolaridade. A prevalência de diabetes foi de 17,6% (IC95% 14,9;20,6) em 2003 e 20,1% (IC95% 17,3;23,1) em 2008, sugerindo crescimento no período (p no limite da significância). O uso de hipoglicemiantes apresentou maiores prevalências, seguido por dieta alimentar, entre os meios adotados para controlar o diabetes. Houve baixa frequência das práticas de atividade física, apesar da diferença significativa encontrada no período. Ocorreram diferenças significativas relacionadas ao acesso e ao uso de serviço público de saúde para controle do diabetes, maior em idosos com menor renda e menor escolaridade nos dois anos analisados. CONCLUSÕES: O diabetes é uma doença complexa e desafiadora para o portador e para os sistemas de saúde. São necessárias iniciativas que encorajem práticas de promoção de saúde, uma vez que estas apresentaram percentuais inferiores ao uso de hipoglicemiantes. Deve-se investir em políticas públicas de saúde, principalmente direcionadas aos idosos de baixa renda e escolaridade. Tais mudanças são essenciais para a melhoria das condições de saúde dos idosos portadores de diabetes."

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