Étude de la persévérance des élèves de 15 ans au test de PISA 2012 et 2015 selon le mode d’administration

Résumé Fr En Pt

À partir des données PISA 2012 et 2015, cette étude analyse la persévérance des élèves à répondre à un test à faibles enjeux, c’est-à-dire leur capacité à maintenir un taux constant de réponses correctes tout au long de l’épreuve. Elle étudie également l’éventuel effet du mode d’administration (papier-crayon comparativement à support informatique) sur la persévérance des participants. À cette fin, cette recherche exploite le plan d’évaluation incomplet balancé de PISA 2012 et 2015, et se concentre sur les réponses aux questions posées à chacune des quatre positions. Les résultats révèlent une diminution globale de la performance des élèves, quels que soient le domaine évalué et le cycle, ainsi qu’une augmentation de sa variabilité. Néanmoins, aux questions posées en début d’épreuve, les élèves ont généralement mieux répondu lors du cycle 2012 qu’au cycle 2015. Au contraire, aux questions posées en fin d’épreuve, cette tendance semble se réduire, voire s’inverser, ce qui pourrait traduire une plus grande motivation des élèves à répondre avec une épreuve informatisée.

Based on PISA 2012 and 2015 data, this paper analyzes students’ perseverance in taking a low-stakes assessment, defined as their ability to maintain a constant rate of correct answers throughout the test. It also investigates the possible effect of the administration mode (paper-and-pencil vs. computerized test) on participants’ perseverance. For that purpose, this research exploits the balanced incomplete block design of PISA 2012 and 2015, and focuses on the answers to the questions posed at each of the four positions. The results show an overall decrease in student performance, regardless of the domain and the cycle, and an increase in variability. However, to the questions asked at the start of the test, the students generally answered better in the 2012 than 2015 cycle. On the contrary, to the questions asked at the end of the test, this trend seems to be reduced or even reversed, which could reflect a greater pupils’ motivation to answer with a computerized test.

Usando dados do PISA 2012 e 2015, este estudo analisa a perseverança dos alunos em responder a um teste de baixo risco, ou seja, a sua capacidade de manter uma taxa constante de respostas corretas ao longo do teste. Estuda também o possível efeito do modo de administração (papel-lápis em comparação com o suporte informático) na perseverança dos participantes. Para tal, esta investigação explora o plano de avaliação incompleto equilibrado do PISA 2012 e 2015 e concentra-se nas respostas às questões colocadas em cada uma das quatro posições. Os resultados revelam uma diminuição global do desempenho dos alunos, independentemente do domínio avaliado e do ciclo, bem como um aumento da sua variabilidade. No entanto, às questões colocadas no início do teste, os alunos responderam geralmente melhor durante o ciclo de 2012 do que no ciclo de 2015. Pelo contrário, às questões colocadas no fim do teste, esta tendência parece atenuar-se, mesmo inverter-se, o que poderá refletir uma maior motivação dos alunos para responderem a um teste informatizado.