New orientations in teacher training in France: what effects on trainers' commitment to collective work? Nouvelles orientations de la formation des enseignants en France : quels effets sur l’engagement des formateurs dans le travail collectif ? Novas orientações na formação de professores na França: quais os efeitos do engajamento dos formadores no trabalho coletivo? En Fr Pt

Résumé En Fr Pt

In France, the new directions in teacher training are transforming the working conditions of teacher educators, who have to respond to the need to professionalise students, prepare them for the competitive recruitment exam (certification) and make teacher training more university-based. This article analyses the effects of these changes on the commitment of trainers within workgroups. Following an approach to institutional discourse, the article explains the extent to which support for the collective(s) (co-reflexivity, collaborative work) helps to strengthen the professionalism of trainers. It also shows how the reality of work is now part of a logic of New Public Management that weakens collectives. Two questionnaire surveys (2011 and 2022) were used, incorporating two open-ended questions analysed using Alceste 4.8 software. The results show that the trainers see the collective dimension of their work as a resource, while at the same time highlighting the constraints that prevent it from being developed, leading to a risk of deprofessionalisation of the sector.

En France, les nouvelles orientations de la formation des enseignants transforment les conditions de travail des formateurs qui doivent répondre à la fois aux besoins de professionnalisation des étudiants, de préparation au concours de recrutement (certification) et d’universitarisation des parcours. L’article analyse les effets de ces transformations sur l’engagement des formateurs au sein de collectifs de travail. Après une approche du discours institutionnel, l’article explicite dans quelle mesure l’appui sur le(s) collectif(s) (co-réflexivité, travail collaboratif) permet de renforcer la professionnalité des formateurs. Il indique également comment la réalité du travail s’inscrit désormais dans une logique de New public management qui affaiblit les collectifs. Deux enquêtes par questionnaire (2011 et 2022) sont mobilisées et intègrent deux questions ouvertes analysées avec le logiciel Alceste 4.8. Les résultats montrent que les formateurs positionnent la dimension collective de leur travail comme une ressource, tout en soulignant des contraintes qui empêchent de le développer, ouvrant sur un risque de déprofessionnalisation du secteur.

Na França, as novas orientações da formação de professores estão transformando as condições de trabalho dos formadores, que passam a responder à necessidade de profissionalizar os estudantes, de prepará-los para o concurso de recrutamento (certificação) e de universalização desse processo. Este artigo analisa os efeitos destas mudanças no engajamento dos formadores no seio dos coletivos de trabalho. Após uma análise do discurso institucional, o artigo explica em que medida o apoio ao(s) coletivo(s) (co-reflexividade, trabalho colaborativo) contribui para reforçar a sua profissionalismo. Mostra também como a realidade do trabalho se inscreve hoje em uma lógica de Nova Gestão Pública que enfraquece os coletivos. Foram utilizados dois inquéritos por questionário (2011 e 2022), com perguntas abertas, analisados com o software Alceste 4.8. Os resultados mostram que os formadores posicionam a dimensão coletiva do seu trabalho como um recurso, ao mesmo tempo que evidenciam os constrangimentos que impedem o seu desenvolvimento, levando a um risco de desprofissionalização do sector.